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Livro "O Grande Silêncio" propõe mudança de vida através da prática do silêncio

Grande hotel de Canela comemora 100 anos com lançamento do livro “Uma história de Canela”, durante o Festuris
Livros eletrônicos conquistam espaço em prêmios e no mercado
Em livro, ex-One Direction Zayn Malik fala sobre ansiedade e distúrbios alimentares
"Quando olho para as minhas fotos de novembro de 2014, antes do final da turnê, vejo o quanto doente estava", escreve, caracterizando o problema como "transtorno alimentar".
Em entrevista à "Associated Press", o cantor explica que ficava tão ocupado nas viagens, que esquecia de comer. "Quanto mais trabalho tínhamos, menos comia. Nossos horários eram bem malucos e estávamos todos muito atolados. Entre festas e bebedeiras, acabava perdendo a noção e esquecia que não tinha comido".
Apesar disso, hoje, Zayn acredita que o problema não tenha sido tão sério. Para a AP, ele diminuiu o tom e disse que nunca teve nenhum distúrbio. "Nunca fui diagnosticado com um", explicou ele, que afirma ainda se alimentar melhor atualmente."Estou um pouco mais velho e um pouco mais sábio".
Com um prólogo dedicado ao One Direction e a todo o sucesso que conquistaram juntos, Zyan se diz grato por ter participado da banda. Apesar disso, o cantor explica no livro que deixou o grupo depois de sentir perdido. Ele queria cantar músicas de outros estilos e escrever suas próprias letras. "O que vocês têm que entender é que nenhum de nós tinha muito a dizer na música", escreveu.
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E assim nasceu "Mind of mine", seu primeiro álbum solo, lançado no início do ano. O sucesso do disco foi novamente mais do que o cantor pôde suportar. Em junho, ele chegou a desistir de se apresentar em Londres, além de em diversos outros shows.
"Me senti enjoado, não conseguia respirar", escreveu sobre a manhã do show. "A ideia de subir no palco me deixou em pânico, e eu fiquei paralisado de tanta ansiedade". Agora, apesar de não revelar seus métodos, Zayn garante que aprendeu a lidar com as crises.
A autobiografia do cantor vai ser publicada no Brasil pela Editora Paralela, e estará nas lojas a partir de 10 de novembro.
Afonso Cappai de Castro lança livro em BH
Bienal do Livro do Ceará terá Valter Hugo Mãe e outros escritores
Um dos nomes de destaque é o escritor angolano Valter Hugo Mãe, autor de “Máquina de Fazer Espanhóis” e “O Filho de Mil Homens”, entre outros. Também foram anunciados: Antônio Prata, Cristovão Tezza, Daniel Galera, Ignácio de Loyola Brandão, Márcia Tiburi, Leonardo Sakamoto, Mary del Priori e Marcelino Freire. Acrescente à lista, a cearense Natércia Pontes, autora de “Copacabana Dreams”.
A Bienal foi transferida para 2017 devido ao período eleitoral, e a escolha pelo mês de abril foi simbólica. O período situa o evento entre datas que celebram a importância da literatura, como o nascimento de Monteiro Lobato, em 18 de abril, quando se comemora o Dia do Livro Infantil, e 23 de abril, o Dia Mundial do Livro, que marcará o encerramento do evento.
Editora lança livro com coautoria de 23 jovens empreendedores diferentes
A Editora Leader acaba de lançar o livro “Jovens Empreendedores”, que junta as experiências de 23 dos mais importantes jovens empreendedores do Brasil. Assim, ele deseja impactar as pessoas que desejam abrir um negócio e incentivar aqueles que já empreendem.
A obra foi coordenada pela conselheira de administração em empresas familiares e consultora especializada em governança corporativa e gestão de empresas, Geovana Donella e pela CEO da Editora Leader, Andréia Roma. O livro destaca que o Brasil está entre os países que mais percebem como positivas as oportunidades para empreender e também fala das dificuldades para construir um negócio no Brasil, como: aumento da competitividade, maior oferta de empregos, ampliação da massa salarial, arrecadação de impostos, melhor distribuição de renda e aumento no bem-estar social.
Geovana destaca a importância dos jovens empreendedores para o Brasil como um forte fator. “O livro Empreendedores de Sucesso pretende demonstrar que jovens visionários e cheios de energia vêm construindo o que dá certo neste Brasil. Estes 23 jovens, mulheres e homens foram escolhidos cuidadosamente para representar a nova dinâmica do mercado, que imprimem em 3D com os seus negócios, o futuro da sociedade brasileira, numa mediação simbólica do desenvolvimento que desejamos e que por meio de seus propósitos bate à nossa porta”, afirma.
Os 23 autores são Armindo Freitas Mota Jr, Edu Lyra, Erika Pessoa, Fábio Guarnieri, Felipe Almeida, Gustavo Caetano, Gustavo Cassiolato, Henrique Barros & Pedro Henrique Simões, Ivan Bermudes, João Cristofolini, Juliana Cantanhêde, Juliana D´Agostini, Marcelo Bernardes, Marcelo Miranda, Mariana Serra, Nicolas Romano, Rafael Cosentino, Ricardo Politi, Rodrigo Barros, Tania Gomes, Tatyane Luncah e Tiago Galvani.
São 23 capítulos que explicam como a inovação é uma ponte ao futuro; osb desafios da inovação; a coragem de quem empreende do zero; a importância de sonhar, persistir, trabalhar duro e ser leal para empreender; oportunidades e o caminho para o sucesso, empreendedorismo como a arte de fazer o futuro, proatividade e colaboração.
O livro ainda destaca dez características comuns a empreendedores de sucesso: a busca de oportunidades, iniciativas e persistência, o cuidado de correr riscos calculados; exigência de qualidade e eficiência; comprometimento, busca de informações, estabelecimento de metas; planejamento e monitoramento sistemático, persuasão e rede de contatos, independência e autoconfiança.
Secult lança XII Bienal Internacional do livro do Ceará
Com curadoria do jornalista e escritor Lira Neto, da professora e pesquisadora Cleudene Aragão e do editor e consultor Kelsen Bravos, foram apresentados os nomes de 50 autores que já confirmaram participação na Bienal. Segundo Lira, que apresentou a lista de convidados, a seleção foi feita de forma a garantir um evento marcado pela qualidade e diversidade de seus participantes.
São homens e mulheres, romancistas, poetas, ensaístas, jornalistas, ilustradores, críticos, filósofos, compositores e dramaturgos de diversos estados do País. “Me sinto honrado e emocionado por participar desse evento com convidados de altíssimo nível. É a grande chance que temos de compreender toda essa diversidade”, falou Lira, esclarecendo que aquela meia centena de nomes era a primeira lista de confirmações, e que outros autores ainda deveriam se somar ao evento.
Entre os ficcionistas, estão confirmados nomes como Ana Miranda, Angela Gutiérrez, Luiz Ruffato, Marcelino Freire, Natércia Pontes, Marina Colasanti, Sérgio Rodrigues, Socorro Acioli e Tércia Montenegro. Alguns dos convidados incluíram Fortaleza na turnê de lançamento de seus livros, como Cristovão Tezza (com A Tradutora) e Daniel Galera (com Meia-noite e Vinte). O escritor português Valter Hugo Mãe, um dos mais populares autores em língua portuguesa da atualidade, que acaba de lançar seu Homens Imprudentemente Poéticos, é o nome internacional da lista.
Poesia e crônica estão representados por Antonio Prata, do recente Trinta e Poucos, Jorge Pieiro, Natércia Rocha, Oswald Barroso e Ricardo Aleixo. Representando a interseção de linguagens, aparecem o cineasta e poeta Rosemberg Cariry e o cordelista e repentista Bule Bule.
A não-ficção também tem seus representantes na Bienal. A pesquisadora Adelaide Gonçalves, os jornalistas Eliane Brum e Leonardo Sakamoto e os filósofos José Castilho Marques Neto e Márcia Tiburi já confirmaram presença.
O secretário Fabiano dos Santos Piúba elogiou a curadoria realizada para a Bienal e comparou o evento às ultimas edições das bienais do Rio de Janeiro e São Paulo. “Não pode ser um evento só de comercialização, não é essa a lógica mais adequada”, afirmou, colocando em seguida que o evento precisa ser pensado em todas as suas dimensões: “cultural, educacional, social e econômica”.
Esta edição da Bienal -que reafirma a posição do evento como um dos mais importantes do País - será desenvolvida a partir de quatro eixos: pessoas, livros, mundos e bibliotecas. Com o tema “Cada pessoa, um livro; o mundo, a biblioteca”, a Bienal equilibra os formatos: feira e festa literária devem conviver de forma mais harmônica. Melhor para o público.
SERVIÇO
XII Bienal Internacional do Livro do Ceará
Quando: entre 14 e 23 de abril de 2017 Onde: Centro de Eventos do Ceará (Av. Washington Soares, 999 - Edson Queiroz)
Gratuito
AUTORES
Primeiras confirmações
Adelaide Gonçalves
Ademir Assunção
Affonso Romano de Sant’Anna
Almir Mota
Ana Miranda
André Neves
Angela Escudeiro
Angela Gutiérrez
Antonio Prata
Benita Prieto
Bule Bule
Cristovão Tezza
Daniel Galera
Daniel Munduruku
Dimas Macedo
Eliane Brum
Eugênio Leandro
Fernanda Meireles
Flávio Paiva
Frei Betto
Gilmar Chaves
Gilmar de Carvalho
Horácio Dídimo
Ignácio de Loyola Brandão
Isabel Lustosa
Jefferson Assunção
Jorge Pieiro
José Augusto Bezerra
José Castilho Marques Neto
Leonardo Sakamoto
Luiz Antonio Simas
Luiz Ruffato
Marcelino Freire
Márcia Tiburi
Marina Colasanti
Mary del Priore
Natercia Pontes
Natercia Rocha
Nei Lopes
Oswald Barroso
Paulo Lins
Pedro Salgueiro
Raymundo Netto
Renato Janine Ribeiro
Ricardo Aleixo
Ricardo Guilherme
Ricardo Kelmer
Rosemberg Cariry
Sérgio Rodrigues
Socorro Acioli
Tércia Montenegro
Valter Hugo Mãe
Os escritores “não-lidos” compartilham sua escrita com o público da Feira
A editora do site, Thaís Seganfredo, conta que a proposta partiu da necessidade de descobrir onde está a literatura de periferiana Capital. “A gente sabe que Porto Alegre é um centro de literatura independente, no entanto, majoritariamente branca e masculina”, disse, contando que, assim que o evento foi divulgado, diversos escritores se interessaram em participar.
A atividade abriu com o show do rapper Guerreiro Poeta & Time show e com a participação mais do que especial de sua filha, a pequena Emily, de seis anos de idade. Letras que incentivavam a leitura e o respeito ao próximo ganharam a plateia. Em seguida, os escritores Ana dos Santos, Cíntia Colares, Jonatan Ortiz Borges, Marcelo Martins, Nayara Lemos e Roberta Mello (representando as escritoras do Ponto de Cultura Feminista) subiram ao palco para a leitura de seus textos. A mediação foi do editor-fundador do Nonada, Rafael Gloria.
Os poemas – e também um cordel – falaram sobre a condição da mulher negra, racismo, consciência política, preconceito, entre outros temas que buscam espaço na literatura. “Não estamos com nossos livros à venda, mas trouxemos nossas palavras”, disse a escritora e poeta Ana dos Santos, em referência ao fato de muitos autores, apesar de sua constante escrita, não conseguirem verba – e espaço também – para publicarem seus livros.
O site da Feira do Livro entrevistou o editor-fundador do Nonada, Rafael Gloria, que falou sobre o evento e a literatura marginal e periférica:
Quem são as vozes da literatura marginal e periférica, como elas se caracterizam?
Acreditamos que essas vozes abordam temas mais políticos e engajados, e que muitas vezes acabam sendo minorizados por grupos opressores. No próprio evento você pode ver alguns exemplos de poemas dos autores. São temas do cotidiano e da vivência de cada um. Também não acredito que é tudo uma culpa da mídia hegemônica ou de grandes eventos que não dão visibilidade, o problema é um sistema que tende a não dar muita opção para quem deseja trabalhar com cultura. E a literatura nesse sentido está encaixada em um movimento maior que se une ao hip hop, formado e as suas linguagens: o grafite, dança de rua, que dão voz à periferia e que dão espaço aos que estão à margem da sociedade seja geograficamente, culturalmente ou economicamente.
Quais seriam os prejuízos ao leitor em ter ao alcance apenas o cânone?
Não acho que se deve banir a leitura dos cânones, obviamente, mas devemos sim problematizá-lo sempre. Não só na literatura, mas em qualquer área artística: repensar o porquê de estarmos lendo aquela obra, colocá-lo no devido contexto. Sabe-se que o cânone é elaborado ao longo do tempo por quem tem o controle de algum tipo de poder, seja o acadêmico, econômico ou social. Quero dizer que o cânone não reflete necessariamente uma época, nem necessariamente o que é melhor produzido nele. Há grupos que sempre foram “abafados”, vistos como secundários, apartados do cânone. Quantas mulheres há no cânone da literatura brasileira, por exemplo? Há, mas são poucas e não reproduzem a qualidade e a quantidade de mulheres que já escreveram.
Priscila Pasko
Uma carona nas histórias de Alexandre Lucchese
O jornalista, que entrevistou cerca de 100 pessoas ligadas à banda, inclusive Humberto Gessinger, Carlos Maltz e Augusto Licks, o trio responsável pela fase de maior sucesso do grupo, falará com o público às 16h30min na Sala Leste do Santander Cultural (Rua 7 de Setembro, 1028) e autografa na Praça de Autógrafos às 18h.
Nesta entrevista, o jornalista, que cobre editoria de Cultura no jornal Zero Hora, adianta um pouco do que vai rolar no bate-papo amanhã.
O que te motivou mais a contar a história dos Engenheiros do Hawaii?
Quando eu comecei a acompanhar a banda, aquela formação inicial (Gessinger, Liks, Malts) já tinha acabado. Pessoalmente, foi a oportunidade que tive de viver uma coisa que eu não vivi. Por mais que tenha sido uma pesquisa muito intensa, tem sido muito gratificante entrar em contato com todo esse universos e principalmente com os fãs, que fizeram o livro junto comigo.
Como foi o processo de escrita do livro?
Comprei meu primeiro disco do Engenheiros (“O Papa é Pop”) quando eu tinha 8 anos, eles estavam estouradaços, eram anos 90. Eu ouvia “Era um garoto…” na rádio, no interior no Paraná – e eu adorava aquela música. Aí lembro que eu vi eles no Faustão lançando o disco e pensei : “nossa, eu vi eles lançando o mesmo disco numa loja!” Lembro de ter achado aquilo incrível, eu não tinha ideia que dava pra comprar o disco. Aí pedi dinheiro para minha mãe e fui na loja e lembro da vendedora tirar uma onda e dizer: “fulano, vem cá ver uma criança comprar um disco dos Engenheiros” e sai correndo. Ao longo do tempo fui vendo que faltava uma biografia deles. Comecei a pesquisar em 2014 e lá por meados de 2015 estava pronta – fiz ao todo mais de 100 entrevistas.
A banda Engenheiros do Hawaii foi ao auge nos anos 90 e coleciona fãs no Brasil inteiro. A fama, entretanto, sempre andou colada à imagem de conflito entre os músicos, o que poderia ter atrapalhado sua carreira, mas parece que não foi o caso.
Acho que pode ter dificultado, sim, a carreira, no início, porque conseguir um lugar pra tocar é muito mais fácil se tu tens acesso, se é amigo do amigo do dono do bar, mas isso também de certa forma fortaleceu a banda, porque deu a ela uma identidade única. Como por exemplo, quando veio o olheiro da RCA ver os caras tocar, isso chamava a atenção. Era original, e eles não tentavam agradar críticos, eles iam atrás do público, não buscavam canais que conferiam legitimidade.
Como foi a tua abordagem com os músicos da banda?
Quando fui levar o livro para o Humberto e agradecer, ele abriu a porta pra mim e disse: “ah, tá, obrigada, minha mãe queria ler. Mas tu não tem esperança que eu vá ler, né?” (risos). Esse é o Humberto, eu não esperava nada diferente dele – ainda que eu já tenha visto ele citando a bio nos shows. Sem dúvidas, eu enchi o saco dele, às vezes ficava quatro horas na casa dele. Fechava o tempo pra chuva e ele dizia assim: “tu não tá de ônibus, aí?, não é melhor tu ir embora, vai te molhar, hein”. Ele foi muito querido comigo, teve a maior paciência. E o Carlos Maltz leu, e já está recomendando pra todo mundo.
Livia Meimes
Patrona Cintia Moscovitch autografa sua obra completa no feriado do dia 2 de novembro
Nesta entrevista ao site da Feira do Livro, Cintia conta um pouco da sua visão sobre literatura, a feira e o patronato.
Tem surgido novos hábitos de consumo – como o fenômeno dos livros de youtubers, por exemplo – que prometem chamar a atenção nas barracas deste ano. Qual tua opinião sobre o mercado editorial brasileiro de maneira geral?
Acho que o mercado editorial brasileiro sofreu um encolhimento logo no início do ano mas, ali por junho e julho, voltou a ser o que era, uma avalanche de lançamentos. O que me tem chegado de novidades não é pouca coisa e acho que, em grande medida, os e-books se firmaram (embora eu prefiro o papel). Mesmo com a compra de tradicionais editoras por conglomerados estrangeiros, não perdemos em termos de qualidade. Talvez o que nos tenha faltado ao longo do tempo, acho eu, são novos e mais habilitados leitores. É urgente nos dedicarmos a isso, talvez mais do que nunca.
Você escreveu em uma de suas crônicas que gostaria de colocar autores novos e velhos para dialogarem. Por que essa troca seria proveitosa?
Os autores mais velhos têm muito a compartilhar com os mais novos: aquela coisa de que o diabo não sabe por ser diabo, senão por ser velho. Há uma espécie de sabedoria que o tempo traz, e não me refiro somente a saber lidar com a vida, mas também com o texto. Por outro lado, os autores mais jovens têm a vitalidade, o sonho, a força, o entusiasmo de ter tudo pela frente. Isso é impagável. E sempre as pessoas, tenham a idade que tiverem, só têm a ganhar convivendo umas com as outras.
Se a “Cintia patrona da Feira” pudesse escrever uma carta para a ”Cintia autorizada pelo pai a comprar o livro que desse na telha”, qual seria essa lista de livros hoje?
Essa lista seria encabeçada pela obra completa do Monteiro Lobato, sem dúvida. Toda ela! E todo Maurice Druon. E toda a Ruth Rocha. E todo a obra de Carlos Urbim. E de Marô Barbieri. E da Chris Dias. E “O pequeno príncipe”, do Sant-Éxupery. E depois, eu diria a eu mesma criança comprar mais um monte de coisas, mas principalmente livros de fábulas (se bem que o Lobato as reconta de forma maravilhosa). E eu alertaria a Cíntia menina a não confundir literatura com brinquedo. Nunca, nunca.