
Através do livro “O Grande Silêncio”, recém lançado pela editora Gryphus, Alcio propõe um treinamento de oito semanas que inclui exercícios semanais. Todos com o objetivo de fazer o leitor livrar-se do sofrimento vivenciado principalmente pelo apego a um determinado padrão de comportamento. “No livro, transmito ensinamentos que aprendi em 35 anos como médico psiquiatra e 40 anos como praticante de meditação”, conta ele que também é monge zen-budista.
Escutar os sons ao redor; falar menos de si mesmo; praticar a aceitação, entre outras ações, pode transformar a vida do leitor deste guia, que é destinado àqueles que sentem a necessidade de mudar seu caminho, que percebem certo mal-estar em suas existências, mesmo quando materialmente bem sucedidos ou, como dizia Buda, que alcançaram a exaustão do samsara, que pode ser traduzido como: “não aguento mais minha vida”, mas que repetem as mesmas atitudes equivocadas de sempre.
Sobre o autor
Alcio Braz é médico psiquiatra, formado pela UFRJ (IPUB), psicanalista (SPCRJ) e mestre em Antropologia Social (PPGAS-MN-UFRJ). Entre seus trabalhos, o principal foi como chefe do Serviço de Saúde Mental do Hospital da Lagoa, Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, sendo coordenador de Humanização e membro da Comissão de Gerenciamento da Dor e dos Cuidados Paliativos.
Alcio Braz Eido Soho, monge, nascido no Rio de Janeiro em 1956, praticou o Zen inicialmente em 1992 no Templo (Rinzai) de Soun-ji, Ueno, Tóquio, sob orientação de Bunkei Yamamoto Sensei. Foi encaminhado por Yamamoto Sensei para praticar sob supervisão de Eido Shimano Roshi, na Zen Studies Society em Nova Iorque, em 1993 e 1994. Em 1995 passou a praticar sob supervisão do Monge Marcos Ryokyu e de Mestre Ryotan Tokuda, no Rio de Janeiro, fazendo os votos de monge soto zen perante Mestre Tokuda e a Sangha em 12 de outubro de 2001, em Pirenópolis, Goiás, no terreno do futuro Mosteiro de Eisho-ji.
Desde 1999 orienta a Sangha Zen do Rio de Janeiro, inicialmente numa sala no Leblon, depois no Templo Zen do Jardim Botânico
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